Lipedema e nutrição: como a alimentação estratégica pode ajudar no controle da doença

O lipedema é uma doença crônica e inflamatória que afeta principalmente mulheres, sendo caracterizada por um acúmulo anormal de gordura no corpo, sobretudo, nas pernas e, em alguns casos, nos braços. Essa condição tem uma forte relação com fatores hormonais, portanto, explica sua predominância em mulheres, especialmente durante fases de alterações hormonais, como a puberdade, gravidez e menopausa.

Além do acúmulo de gordura, o lipedema pode causar dor, inchaço e uma sensação de peso nas áreas afetadas, assim, tornando um problema significativo para quem convive com a doença. Dessa forma, por ser uma condição crônica, o tratamento requer mudanças no estilo de vida, e a nutrição desempenha um papel fundamental.

Continua a leitura e descubra como pequenas mudanças na alimentação podem transformar sua saúde e ajudar no controle do lipedema.

(Foto: Natasha Chizhevskaya/Pexels)

Lipedema e nutrição e o controle da doença

Adotar uma alimentação estratégica pode ser essencial para aliviar os sintomas do lipedema, afinal, uma melhor nutrição pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Embora a nutrição não cure a doença, contudo, ela pode atuar de maneira eficaz no controle da inflamação, ou seja, ajuda a evitar o agravamento dos sintomas e a promover uma sensação geral de bem-estar.

O que incluir na alimentação

Uma alimentação balanceada e rica em nutrientes essenciais pode fazer toda a diferença no controle do lipedema. Quem sofre com a doença deve incluir nas refeições: 

  • Vegetais e frutas coloridas: ricas em antioxidantes, ajudam a combater a inflamação.
  • Proteínas magras: como frango, peixe e ovos, que auxiliam na manutenção da massa muscular.
  • Gorduras saudáveis: fontes como azeite de oliva, abacate e nozes podem contribuir para a redução da inflamação.
  • Chás e shots ricos em fitoquímicos: Ingredientes naturais, como chá verde e cúrcuma, são anti-inflamatórios naturais.
  • Hidratação: beber água é fundamental para auxiliar na circulação e evitar a retenção de líquidos.

Esses alimentos promovem uma microbiota intestinal equilibrada, o que é crucial para o controle do lipedema.

Alimentos que devem ser evitados

Assim como existem alimentos que ajudam, há aqueles que devem ser evitados para prevenir o agravamento dos sintomas:

  • Ultraprocessados: esses alimentos são ricos em conservantes, açúcares e gorduras prejudiciais, dessa forma, contribuem para o aumento da inflamação.
  • Açúcares refinados: o consumo excessivo de açúcar está diretamente ligado ao aumento de gordura corporal e ao desequilíbrio da microbiota intestinal.

Ao evitar esses alimentos, você ajuda a prevenir a disbiose intestinal, uma condição em que o equilíbrio da microbiota é prejudicado, agravando os sintomas do lipedema.

Relação de disbiose, lipedema e nutrição

A disbiose intestinal, que é o desequilíbrio da microbiota, pode piorar o lipedema de diversas formas, entre elas: gerar uma resposta inflamatória exagerada no organismo, o que é prejudicial para quem convive com lipedema; com a microbiota desequilibrada, o corpo tem mais dificuldade em metabolizar gorduras, dificultando o controle do peso e a inflamação e o descontrole metabólico agravam o inchaço e o acúmulo de gordura nas áreas afetadas.

Dessa forma, nutrir o intestino, é um dos passos mais importantes no tratamento do lipedema. Incluir alimentos ricos em fibras e manter uma boa hidratação, pode melhorar significativamente a saúde intestinal.

Cuide do seu corpo com amor

A nutrição é uma poderosa aliada no controle do lipedema, e alimentar-se de forma consciente pode reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Além da alimentação, é importante manter um estilo de vida ativo, com exercícios físicos regulares, sempre adaptados à condição individual.

Ao adotar essas mudanças, você estará cuidando do seu corpo com o amor e a atenção que ele merece.

(Foto: Natasha Chizhevskaya/Pexels)

(Foto Capa: RASUL YARICHEV/Pexels)